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quarta-feira, 15 de junho de 2016

É ou não é impunidade premiada?

Petrobras é a 'madame mais honesta dos cabarés do Brasil', diz Machado | Operação lava jato | G1

Um exemplo clássico do que se tornou a delação premiada.

Veja Post de 21.04.2016 que aborda a lógica aplicada para avaliação de risco que é usada  pelos bandidos, que tem um título sugestivo:   Delação premiada ou Impunidade premiada?  

Acesse 👉 http://avisara.blogspot.com.br/2016/04/delacao-premiada-ou-impunidade-premiada.html?m=1


Na iminência  de ser pego pela Operação Lava Jato, o Machado se antecipou, fez a delação e de prêmio vai tirar 3 anos sabáticos, recolhido em casa para depois usufruir da boa-vida...

A lógica da impunidade premiada foi usada, negociou condições favoráveis para ele e seus familiares, em troca vai devolver apenas R$ 140 milhões que teria recebido de propina, em duas parcelas, sendo uma agora e outra daqui a 18 meses.  

Como pode, ele ainda não recebeu para devolver ??? Quanto está  levando de vantagem? Com certeza não foi só isso, quanto  que  ele ficou para se aposentar só ele sabe...

Em resumo, seguindo a lógica que tem favorecido a quadrilha que assalta o país,  ele pegará uma pena máxima de 20 anos quando for condenado, mas deverá apenas permanecer em casa por 2 anos e 3 meses. Depois, poderá sair para prestar serviços comunitários. 

Essa é a teoria da lógica levada na prática!

É lamentável que a lei seja tão frágil!

Pelo que foi divulgado na matéria abaixo, ainda vão surgir outros "Espertos"  atrás de sua mega sena acumulada!



Petrobras é a 'madame mais honesta dos cabarés do Brasil', diz Machado | Operação lava jato | G1

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou aos investigadores da Operação Lava Jato, em delação premiada, que a Petrobras é a "madame mais honesta dos cabarés do Brasil", em referência às práticas corruptas que, segundo ele, existe em outras estatais do país.
 
A delação de mais de 400 páginas foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi divulgada nesta quarta-feira (15). Na colaboração com as investigações da Lava Jato, Sérgio Machado admitiu ter repassado propina a mais de 20 políticos de seis partidos. Só para o PMDB, que apadrinhou sua nomeação, o executivo teria arrecadado R$ 100 milhões.

Em um dos termos de delação premiada, Machado afirma que a Petrobras possui uma estrutura "bastante regulamentada", e que outras estatais adotam práticas "menos ortodoxas".

"A Petrobras é 'a madame mais honesta dos cabarés do Brasil', significando essa metáfora que era um organismo estatal bastante regulamentado e disciplinado; que pode citar, como organismos estatais com práticas menos ortodoxas que a Petrobras o DNIT, as companhias Docas, bancos oficiais tais como o Banco do Nordeste, Funasa e FNDE e DNOCS", diz trecho da colaboração do ex-presidente da Transpetro.

'Modelo tradicional' de corrupção
Neste mesmo termo de delação, Machado afirma que existe no país um "modelo tradicional" de corrupção, com pagamento de percentuais de propina em contratos em nível federal, estadual e municipal. Segundo ele, mais recentemente as estatais passaram a ser incluídas nesse esquema de corrupção.

"O 'custo político' é o percentual de qualquer relação contratual entre empresa privada e poder público a ser destinado a propinas; que esse percentual é de 3% no nível federal, de 5 a 10% no nível estadual e de 10 a 30% no nível municipal; que recentemente, em todos os níveis de governos, as pessoas saíram desse padrão e foram além, envolvendo a estrutura das empresas estatais e dos órgãos públicos, o que antes não acontecia", diz a delação.

Sérgio Machado é considerado, pelos investigados da Lava Jato, um dos operadores do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Ele foi nomeado pelo partido para presidir a Transpetro entre 2003 e 2015. Segundo o delator, entre os políticos que receberam propina estão o ex-presidente José Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR). (veja aqui o que dizem os políticos citados)

Devolução de R$ 75 milhões
Para viabilizar o acordo de delação, o ex-presidente da Transpetro se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 75 milhões que teria recebido de propina enquanto comandou a estatal. Parte menor do valor, de R$ 10 milhões, deverá ser pago até o fim deste mês. Outros R$ 65 milhões até o final do ano que vem.

Pelo acordo, ele pegará uma pena máxima de 20 anos quando for condenado, mas cumprirá apenas 3 anos em prisão domiciliar. Nesse período, deverá permanecer em casa por 2 anos e 3 meses. Depois, poderá sair para prestar serviços comunitários. Em sua residência, em Fortaleza, poderá receber apenas advogados, profissionais de saúde e uma relação restrita de 27 familiares e amigos.



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