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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meta burra


Ja que estamos próximos da epoca de estabelecer e revisar as metas, sugiro a leitura do texto abaixo.

O conteúdo é bastante simples e direto, que nos remete para uma reflexão do que devemos estabelecer como metas..

O texto encontra-se originalmente em:
http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/empreendedor/2010/11/11/o-mito-da-meta-mesmo-que-seja-burra/


Boa leitura e bom proveito.

Segue...



O mito da meta, mesmo que seja burra

Nessa última semana tive duas experiências interessantes que refletem o quanto as empresas estão impondo metas audaciosas para suas equipes, sem analisar com profundidade sua relevância para o negócio. Dessa forma, colocam a equipe para correr como doidos atrás de um número que, infelizmente, esconde grandes erros operacionais.

Episódio 1

Sábado passado fui a Americanas pegar alguns filmes para o final de semana. Enquanto minha esposa escolhia os filmes, aproveitei para pegar uma cafeteira nova para uma casa de ajuda espiritual onde trabalhamos. Fomos para o caixa onde a caixa passou primeiro os filmes. Quando chegou a cafeteira, logo ofereceu uma oferta de garantia estendida por dois anos pela bagatela de apenas sete reais. Apesar do valor baixo, declinei. Ela imediatamente rebateu que se eu a ajudasse, ela me ajudaria. Achei intrigante sua colocação e pedi para ela fazer a proposta, que foi a seguinte: leve a garantia estendida de R$ 7 e dou duas locações bonificadas, que saem em torno de R$ 8 cada. Detalhe, estávamos com três filmes para locar. Ou seja, seria algo como leve três e pague um. Não pensei duas vezes, fechei negócio na hora, ainda que rindo comigo mesmo sobre as metas corporativas. Nesse caso, para bater a meta de venda das tais garantias estendidas, a caixa encontrou uma brecha para convencer qualquer cliente. Ofereça R$ 16 em locações para receber R$ 7 em serviços. Ou seja, no meu caso essa garantia estendida teve um custo de venda R$ 9 a mais do que seu preço de venda. Isso sem falar do bônus que a caixa provavelmente ganhará por conseguir superar suas metas mensais!

Episódio 2

Segunda feira fui para uma reunião com uma grande organização que fomenta uma determinada atividade empresarial no país, para conhecer o plano desenvolvido para o novo projeto de portal da empresa. Após ouvir todo discurso, questionamos sobre as métricas de tráfego e acabamos descobrindo que 50% dele é gerado por AdWords, os links patrocinados do Google. Para piorar, nos contaram que 90% desse tráfego vem de uma única palavra que não tem nada a ver com o negócio da empresa. Algo como uma companhia aérea contratar a palavra “empadinha” no AdWords, totalmente sem sentido. Imediatamente recomendamos que mudassem essa palavrinha para outra que faria mais sentido. Ai esbarramos na meta colocada pelo CEO da empresa de aumentar o tráfego do portal em 30% nesse ano. Ou seja, se trocassem a tal palavra, provavelmente não chegariam na meta de tráfego do ano. Então é melhor levar um bando de gente para o portal, mesmo que eles saiam assim que perceberem que foram para um lugar que não tem o que procuravam. E assim continuam gastando mais de 10.000 dólares mensais com AdWords para levar para seu portal gente que nunca consumira seus produtos e serviços.

Essas foram apenas as duas experiências que tive nessa última semana. Mas tenho certeza que outras passaram desapercebidas. O que você acha desses casos desastrosos de gestão de metas? Se tiver outras histórias interessantes, por favor comente para tentarmos eleger qual é a meta mais burra de 2010.

- via Feeddler RSS Reader

O texto encontra-se originalmente em:
http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/empreendedor/2010/11/11/o-mito-da-meta-mesmo-que-seja-burra/


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